segunda-feira, 24 de setembro de 2012

a boca a abrir-se à volúpia do teu seio. como nenúfar, o teu ventre a desabrochar ao toque dos meus dedos. e o meu sexo a escorregar no orvalho quente, para dentro de ti. e o abismal naufrágio do nós, no êxtase supremo do amor.

terça-feira, 18 de setembro de 2012



a boca da tarde a encarnar ao teu corpo, sob o querer beber a água que (es)corre em ti. o mergulhar da língua à pele e o (ab)sorver do sal cristalino deste (a)mar.



quinta-feira, 6 de setembro de 2012


Sentir a língua do amor a falar ao peito, sentir as vibrações do amor pulsarem aos sentidos, sentir o perder da noção do tempo na íntima partilha do amor. É raro, é único, é uma bênção, é uma dádiva. Mas é de verdade. Sei, sinto-o na vivência plena do Nós.


domingo, 27 de maio de 2012

despes-me no incandescente sopro da tua voz 
 e mergulho nu mar profundo dos teus olhos.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

91. 

o húmido incandescer a penetrar as paredes do quarto revela a luz dourada do entardecer à tua pele. transparece a voluptuosa beleza à nudez do teu corpo, onde (re)pouso o olhar e se me exalta o desejo.

sexta-feira, 18 de maio de 2012

95. 

como se as nossas almas fossem conchas de um mesmo bivalve a abrirem-se por si mesmas ao fruto do amor.


sexta-feira, 11 de maio de 2012

e ele (eu), a suster o fôlego do sopro ao peito, como se os poros da pele (ab)sorvessem o intumescer do olhar, dela (tu).