quarta-feira, 25 de abril de 2012


o sorriso candente da noite (a)flui à tez do teu rosto, como o cintilar das águas do (a)mar ao beijo do luar.

segunda-feira, 23 de abril de 2012


quero dizer-te

do ressoar amor a afluir-me ao peito
da água cristalina a banhar-me as meninas dos olhos
e do resplendecente cintilar a nascer-me aos lábios

ao escorrer incandescente da tua voz.


quarta-feira, 18 de abril de 2012

o cheiro a pão quente a evolar-se ao perfume dos teus cabelos negros. o sabor do doce na manteiga a dissolver-se ao gosto da tua boca encarnada. e a manhã a revelar as cores do pulsar aos nossos corações enamorados.

domingo, 15 de abril de 2012



penso no fluir das águas límpidas ao leito do rio - murmuram o cântico da liberdade no ser. sentir(te) é este fazer-se (com)passo maior a abraçar cada margem. é ser amor - o nosso amor.

quinta-feira, 12 de abril de 2012



entrego-te a nudez do corpo no calor para te ser leito. sou-te todo. diz-me o pulsar ao peito. diz-me o sangue a escorrer às veias. diz-me a fotografia do nós à menina dos olhos. diz-me a tua sempre presença a fluir ao pensamento. diz-me o nosso cheiro a afluir-me aos poros da pele. diz-me o murmúrio da alma a chamar-te.


terça-feira, 10 de abril de 2012


o ascender ao cume do monte na boca do crepúsculo. aos teus olhos o fogo. o horizonte feito incandescência. o penetrar sol-terra. e o abraço do silêncio a adentrar-nos ao esvoaçar do vento.


a flor da noite desabrocha ao perfume do teu sorriso. a cidade rasga-se em incandescência para os nossos passos sobre as pedras da calçada. bebo a água a fluir aos teus olhos e embevecido digo-te o enrubescer do coração às maçãs do rosto. quedo-me à tua resplendecência como o pender dos ramos das árvores ao crescente da lua.

sábado, 7 de abril de 2012



o corpo procura-te. o teu cheiro flui-me nas veias. aos ossos o ressoar do nosso abraço. os lábios abrem-se para os teus a querer o calor da tua boca o teu hálito o ficar dentro do beijo.