embebe-me a azulada bruma,
sob o orvalho límpido do alvorecer.
atravesso a rua ainda deserta,
perscrutando o eco dos meus passos
por entre a sombra do vento.
destila-se o amanhecer ao cheiro da tua pele.
assoma a incandescência,
sob as transparências cristalinas
dos fios de ouro que lambem
a penumbra dos umbrais adormecidos
e embebem a cidade de magia.
goteja a volúpia do teu toque na brisa que me beija.
Sem comentários:
Enviar um comentário