segunda-feira, 21 de novembro de 2011



fecho os olhos e escuto a ressonância ao som dos teus passos sobre a terra
humedecida pelas gotículas do orvalho a cair lá do alto das árvores.
- as folhas caducas a desatarem-se ao musgo dos ramos
e no remoinho do vento encontrarem o seu poiso.

[e a tua mão direita a atar-se à minha mão esquerda, como se os dedos fossem nós]

sob o murmúrio transparente das águas que te bebem ao peito,
há um rio a querer escorrer-me às janelas do olhar.


Sem comentários:

Enviar um comentário