quinta-feira, 1 de março de 2012

as mãos nas mãos, os olhos a beberem-se em silêncio e o acelerar do murmúrio aos corações no peito. as bocas a rasgarem-se em sóis, como rosas a brotarem na primavera em pétalas encarnadas e o beijo a escrever-se ao cúmplice rutilar. como vagas a transbordar ao crescente da lua, os corpos a derramarem-se um no outro, no intemporal naufrágio do desejo.


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